sexta-feira, 17 de julho de 2015

Servidores usam máscaras e nariz de palhaço em manifestação na sede da Prefeitura

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Os manifestantes cobram a revogação do decreto e melhores condições de trabalho.




O vereador Vicente de Paula tentou intermediar uma negociação.
Cerca de 350 servidores municipais ocuparam a saguão da Prefeitura na manhã desta sexta-feira (17) em protesto contra o decreto publicado pelo prefeito Pedro Lucas que amplia a carga horária de seis para oito horas diárias. Com máscaras, nariz de palhaço e cartazes, os manifestantes cobram a revogação do decreto e melhores condições de trabalho.
O decreto que amplia a carga horária dos servidores entrou em vigor no dia 1º deste mês. O prefeito Pedro Lucas argumenta que a medida foi necessária para garantir o cumprimento da lei que estipula um teto máximo de gastos com a folha de pagamento. Os servidores alegam, no entanto, que a medida traz inúmeros prejuízos para a categoria e para o serviço público.
Nesta manhã, depois de ganhar na Justiça o direito de usar o ponto eletrônico e de participar de uma manifestação pacífica, os servidores foram para a sede da Prefeitura. Os funcionários ocuparam o saguão da cidade administrativas para cobrar do prefeito Pedro Lucas o que foi prometido durante a campanha.
Não demorou muito e o prefeito Pedro Lucas informou que iria receber os servidores. Uma comissão foi formada, mas a reunião no gabinete do chefe do executivo durou pouco. Segundo o presidente do Sindicato da categoria, Paulo Augusto Corrêa, o prefeito perguntou qual era a reivindicação e, ao ser informado que era a manutenção da carga horária de seis horas diárias, afirmou que não voltaria atrás. Nesse instante, os servidores agradeceram a audiência e deixaram a reunião.
Os servidores explicam que a redução da carga horária ocorreu porque a Prefeitura não tinha recursos na época para oferecer o reajuste salarial. Com a ampliação da carga horária, eles entendem também que deveriam ter o reajuste salarial que não foi dado naquela época.
O presidente do Sintrasp informou que esta é a apenas a primeira ação da categoria contra o decreto das oito horas. Eles não descartou novas manifestações e nem uma greve por parte dos servidores. Paulo Augusto Corrêa explicou também que existe duas ações na Justiça que ainda não foram julgadas e que podem ser favoráveis à categoria.

Autor: Maurício Rocha

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