Com ordem de desocupação, sem-terra da Epamig invadem 100 casas em Patos de Minas
A Prefeitura informou que implantou uma força-tarefa para resolver a questão.
As 100 moradias foram invadidas.
As 100 casas que estão sendo construídas no bairro Jardim Esperança para abrigar moradores de áreas de risco em Patos de Minas foram invadidas no final de semana. Em uma ação coordenada, as famílias ocuparam todo o conjunto habitacional. A Prefeitura informou que implantou uma força-tarefa para resolver a questão.
As casas são construídas através do Programa de Modernização dos Espaços Públicos do Governo Federal, que liberou R$2.314.534,81 para a conclusão do projeto. Entretanto, a obra que deveria ter sido concluído no final de 2012 vem apresentando problemas e inúmeras paralisações. Ainda hoje, as 100 casas ainda não estão concluídas.
Mas mesmo estando sem energia elétrica e nem água, as moradias foram invadidas no final de semana, em uma ação coordenada que ocupou todo o conjunto habitacional de uma única vez. A informação é de que as famílias de sem-terra que estavam acampadas na Fazenda Experimental da Epamig e que receberam ordem para desocupar a área até a próxima quarta-feira (15) é que ocuparam as casas.
Um levantamento ainda está sendo feito para levantar o número de pessoas que invadiram o conjunto habitacional. Eles afirmam que existem famílias de toda a região. As casas, no entanto, ainda não têm condições de abrigar moradores, principalmente crianças. Não há energia elétrica, por exemplo, e as moradias ainda não estão acabadas.
IMAGENS atualizado em 13/07/2015 • 10 fotos
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A invasão, que já era anunciada, caiu como uma bomba na Prefeitura. O conjunto habitacional foi construído para abrigar as 100 primeiras famílias do Plano Municipal de desocupação das áreas de risco existentes nos bairros Jardim Paulistano e Vila Rosa. As famílias já estão inclusive selecionadas.
Em nota, a Procuradoria-Geral do Município informou que foi criada uma força-tarefa especialmente para tratar desta questão da invasão das moradias. “Estão agendadas duas reuniões para o período da tarde, uma com a Polícia Militar e outra com a Polícia Civil. Nestas reuniões, os integrantes da força-tarefa, representantes dos órgãos de segurança e a empresa Máxima Engenharia vão traçar qual será a estratégia adotada pelas autoridades para resolver o problema”, informa a nota.
A empresa Máxima Engenharia, responsável pela construção das 100 casas, confirmou que as moradias não estão concluídas.
Autor:Maurício Rocha
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